As nossas escolhas diárias são o que vão moldando a nossa vida e o nosso caminho.
Não adianta olhar para as grandes decisões e objetivos, enquanto você sequer vem fazendo o mínimo para seu bem-estar & para honrar sua verdade.
Não adianta olhar para o ano pensando “ah, o ano já está chegando ao fim mesmo, ano que vem eu começo a fazer X, Y Z…". Isso é ilusão. A virada do ano não muda nada se você não se dispõe a fazer o que precisa ser feito no seu dia-a-dia. E ainda há o que fazer até lá… se você escolher uma única coisinha para mudar no seu dia - seja deixar de fazer algo que tem te puxado para baixo, seja começar a fazer algo que vai te fazer bem - e fizer isso dia após dia, no dia 31/12/22 você vai estar mais a frente (em disposição, em bem-estar…) do que se encontra hoje na sua jornada.
O que você tem nutrido na sua rotina?
O que as suas escolhas diárias têm levado para seu mental & emocional?
O que você tem feito com o seu tempo?
Se ficar difícil enxergar isso, faça o caminho oposto: pergunte-se primeiro “o que tenho colhido no meu dia-a-dia? o que mais tenho sentido? como mais tenho me sentido?”. Escreva sobre essas questões e depois pense & também escreva: as suas decisões diárias vão para o caminho oposto à isso ou estão te levando justamente ainda mais para tudo isso que tem acontecido?
Suas decisões colaboram pra tudo que você tem sentido? Lugares que frequenta, pessoas com quem convive, assuntos que fala/absorve, alimentos que come, seus horários, hábitos, tudo.
E como você pode começar a mudar isso?
Quais são as decisões opostas que você precisa e pode começar a tomar na sua rotina?
Não adianta reclamar do medo, da ansiedade, da raiva, da insegurança, da falta de energia, disposição & foco, do estresse e de tudo mais que te puxa para baixo, enquanto suas próprias decisões diárias estão te levando para esse caminho. Não importa o que te aconteceu. Você ainda tem o poder de fazer escolhas diferentes a partir de agora. E toda a responsabilidade (que é bem diferente de culpa, viu? responsabilidade é sobre o comando da rota!) por onde está e onde vai é sua.
Como você pode assumir mais essa responsabilidade?
Como pode assumir a autorresponsabilidade na sua jornada? Qual o primeiro passo que pode (e, se silenciar um pouquinho aí - o mental e os ruídos externos - e olhar para a sua vida hoje, você vai sentir qual é mais urgente) dar para uma vida mais consciente, alinhada à sua verdade, ao que você sonha e ao seu coração?
“– Um ancião diz ao neto: ‘Toda escolha na vida é uma batalha entre dois lobos dentro de nós. Um representa a raiva, a inveja, a ganância, o medo, a mentira, a insegurança e o ego. O outro representa a paz, o amor, a compaixão, a gentileza, a humildade e a positividade. Eles estão sempre competindo pela supremacia.’
‘E qual lobo ganha?’, pergunta o neto.
‘O que você alimentar’, responde o ancião.
– Mas como alimentamos os lobos? – perguntei a meu professor.
O monge respondeu: – Com o que lemos e escutamos. Com as pessoas com quem convivemos. Com o que fazemos com o nosso tempo. Com as coisas em que concentramos nossa energia e nossa atenção.
(Trecho do livro "Pense como um monge" - Jay Shetty | clica aqui para adquirir)
Um super abraço,
Clarice